Ainda no ano de 2010, as crianças das 2ªs séries 201 e 202 tiveram a oportunidade de estudar um pouco sobre a arte pré-histórica, com enfoque na arte rupestre brasileira.
Para saber o que as crianças já conheciam sobre o assunto, comecei perguntando: “Como as pessoas viviam há muito tempo atrás, quando não havia carros, casas, nem dinheiro?” Algumas crianças disseram que os homens caçavam, moravam em cavernas.
Apresentei algumas imagens de pinturas nas cavernas, que chamaram bastante atenção das crianças. Fizemos a leitura enfatizando as cores, as formas, as linhas, onde as crianças perceberam que alguns desenhos apresentavam só o contorno, outros destacavam as formas internas.
Depois de comentar com as crianças que os homens da pré-história retratavam seu cotidiano nas paredes das cavernas, propus que as crianças desenhassem o seu dia-a-dia também.
Os alunos assistiram ao vídeo “Pinturas Pré-históricas” da DvdTeca Arte na Escola, documentário que aborda as pinturas rupestres da Serra da Capivara, no Piauí.
Quem quiser saber mais sobre os títulos da DvdTeca, segue o link:
http://www.artenaescola.org.br/dvdteca/
Como é que os homens da caverna pintavam? O que eles usavam?
Depois de saber que os homens da caverna usavam elementos da natureza para realizar suas pinturas, propus que fizéssemos o mesmo.
Usando sementinhas de urucum e carvão, as crianças produziram desenhos sobre papel A4 e sobre papel pardo, a partir do repertório construído até então. Atentei para que procurassem, a exemplo dos homens da caverna, realizar figuras simulando movimento.
Diovana desenhando com carvão sobre papel pardo
Ana Júlia desenhando com carvão
As crianças foram divididas em grupos, os quais trouxeram elementos como carvão, urucum e terras de diferentes cores. Com estes elementos naturais, os alunos prepararam os pigmentos para a produção de tintas naturais.
Gisleide e Diovana preparando pigmentos de carvão
Vejam os resultados nas mãos da Diovana e da Ana Júlia!
Com as tintas prontas, as turmas 201 e 202 realizaram pinturas sobre papel pardo, imitando as paredes das cavernas e recriando a partir de seu repertório.